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Irene Ravache, Othon Bastos, Mombaça e Rodrigo França foram os mestres convidados para a aula-espetáculo de abertura do Ato 2 do projeto FORMAR CULTURA – LABORATÓRIO DE PRODUÇÃO CULTURAL

Fonte e foto: assessoria de imprensa

O artista como produtor de sua trajetória foi o tema da aula-espetáculo de abertura do Ato 2 do projeto Formar Cultura, que capacita e forma gratuitamente produtores artísticos e culturais na cidade do Rio de Janeiro. Em 2025, o projeto ainda será realizado nas cidades de Itaguaí e Mangaratiba. O ator Othon Bastos, atualmente em cartaz com o sucesso de público Não me Entrego, Não, esteve ao lado da brilhante e premiada atriz Irene Ravache, versando sobre suas longevas trajetórias artísticas. Também participaram do evento o cantor, compositor, diretor, produtor cultural Mombaça, e o cineasta, ator e diretor teatral Rodrigo França. Julie Weinpresenteou o público com alguns números musicais ao piano. A aula-espetáculo foi mediada porEduardo Barata, idealizador e coordenador geral do projeto Formar Cultura, realizado pelo Ministério da Cultura e Governo Federal, através da Lei de Incentivo à Cultura.

 

“No auditório da Fundação Casa Rui Barbosa, alunos do projeto e o público em geral participaram de um bate-papo sobre a importância e necessidade de uma postura mais ativa por parte de artistas na condução de suas carreiras e trajetórias”, explica Barata. A intenção é apresentar ao público a força da produção na trajetória de grandes nomes de nossa cultura, inspirando e servindo de exemplo para outros artistas e fazedores de cultura.

 

“Esse nosso fazer é muito artesanal. Às vezes, converso com alguns estudantes e existe uma preocupação de ser contratado, ir pra capa de revista, faturar com comerciais, mas esse me parece um caminho furado. Não que isso seja ruim, mas não pode ser o início do caminho ou ele não virá. Não é o que vai garantir o teu esteio. Não temos garantia nessa profissão. Se alguém soubesse o caminho do sucesso, a Broadway não produziria fracassos, mesmo com todo conhecimento e dinheiro. O nosso negócio é arriscado porque dependemos do que a plateia vai nos devolver. Mas é importante conhecermos o que queremos falar e para quem”, ensinou Irene Ravache.

 

O FORMAR CULTURA – voltado para os segmentos de artes visuais; circo; dança; cultura e território; patrimônio cultural; festivais e mostras; música e teatro – visa o desenvolvimento de produtores para elaboração, enquadramento / realização de seus projetos artístico-culturais. O projeto chega ao Ato 2 completamente direcionado para a Elaboração de Projetos Culturais dos participantes, e conta com oficinas e monitorias individuais. Neste ato, os alunos colocarão a mão na massa, criando efetivamente seus projetos culturais. Ao final do processo formativo, o objetivo é ter, no mínimo, 60 propostas elaboradas, culminando em um evento de conclusão potente e significativo, com entrega dos certificados.

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