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MEMÓRIA DE SÉRGIO RICARDO NA CINEMATECA BRASILEIRA

Fonte e foto: assessoria de imprensa

A CINEMATECA BRASILEIRA acaba de receber o acervo físico do cineasta, músico, compositor e cantor brasileiro Sérgio Ricardo, falecido em 2020, para fins de preservação e acesso. Além dos filmes que já estavam depositados na instituição, a Cinemateca passará a armazenar mais 4 mil itens do acervo do artista – entre fotos, recortes de jornal, discos, desenhos, manuscritos e troféus – catalogados pelo projeto Sérgio Ricardo Memória Viva, liderado por Marina Lutfi, uma das filhas do artista.

 

Sérgio Ricardo participou de vários movimentos culturais. No campo do Cinema, dirigiu dois curtas e quatro longas metragens. O longa “Noite do Espantalho”, de 1974, será exibido no dia 19 de junho, na programação do Festival In-Edit Brasil, seguida de um show de Marina Lutfi e João Gurgel, filhos de Sérgio.

 

“A preservação do material físico deixado pelo papai sempre foi uma preocupação da familia. A doação para a Cinemateca Brasileira foi o caminho que nos pareceu fazer mais sentido, reunindo todo o material em um lugar só. Ficamos muito felizes com o interesse e honrados de selar essa parceria com esta instituição, que é a maior referência na preservação do audiovisual brasileiro”, afirma Marina Lutfi, diretora do projeto Sérgio Ricardo Memória Viva.

 

“Para nós é uma honra a confiança depositada pela família do cineasta. No núcleo de arquivos pessoais do Centro de Documentação e Pesquisa da Cinemateca são preservados documentos raros e únicos que registram a vida e obra de personalidades de nosso cinema. Contribuem para a manutenção de nossa memória audiovisual, da forma mais ampla possível. A preservação e difusão do acervo de Sérgio manterá viva sua presença na história do cinema nacional e da cultura brasileira”, destaca Gabriela Queiroz – Diretora Técnica da Cinemateca.

 

 

CINEMATECA BRASILEIRA

A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social.

O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.

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